"Need for Speed: ProStreet" não foi exatamente uma unanimidade entre a crítica especializada e também não vendeu tanto quanto o esperado, o que pode ter soado como um alerta dentro da Electronic Arts de que uma de suas principais franquias poderia estar em risco. Não só pela própria qualidade do jogo, comprometida pelos cada vez menores ciclos de produção, mas também pela própria saturação da marca, que praticamente conta com um novo capítulo todo ano.
Mas a empresa parecia já prever a decepção e, antes mesmo do lançamento daquele jogo no ano passado, resolveu investir na idéia de dividir a EA Black Box, responsável pela série, em dois times. Um grupo deixou o desenvolvimento de "Need for Speed ProStreet" em seus momentos finais para criar o jogo a ser lançado este ano, "Need for Speed: Undercover", enquanto a equipe que ficou para trás agora trabalha no projeto de 2009 - e assim as duas partes da Black Box deverão se alternar a cada ano, para contar com um ciclo de 24 meses de produção, em vez dos habituais 12.
"Need for Speed: Undercover", apesar de contar, na prática, com apenas 16 meses de desenvolvimento, resolveu mudar muitos elementos e resgatar outros momentos clássicos da série. O foco volta a ser nas grandes perseguições automobilísticas, inspiradas em filmes como "Carga Explosiva", com alguns momentos exagerados e sem muitas regras, para encarar oponentes e policiais. Retornam até mesmo as seqüências em vídeo, agora estreladas pela atriz e modelo Maggie Q, que começou trabalhando em filmes de ação chineses e foi parar em grandes blockbusters de Hollywood como "Missão: Impossível III" e "Duro de Matar 4.0".
Na trama, Maggie Q interpreta uma agente do FBI que é o contato do jogador, outro agente, que se infiltra no submundo do crime e se torna um motorista profissional para trabalhos sujos. A idéia é justamente utilizar esta trama para justificar uma série de corridas frenéticas, contando com manobras dignas de dublês hollywoodianos e rotas quase impossíveis de serem reproduzidas na vida real, algo com um clima bastante cinematográfico. É a forma de colocar o jogador na pele de um herói dos volantes, algo que fica claro até mesmo no nome do sistema de direção criado para o título, chamado de Heroic Driving System.
O jogo se passa na fictícia cidade de Tri-City Bay, em um ambiente aberto bastante similar ao visto em "Burnout Paradise", o que dá margem para que o jogador aborde as missões que quiser e se adapte rapidamente, já que tem familiaridade com os percursos. A inteligência artificial dos oponentes e dos policiais foi reforçada para tornar as perseguições mais emocionantes, fazendo com que peguem caminhos alternativos, por exemplo, e tenham uma atitude mais agressiva e aberta a surpresas.
Como não poderia faltar, o jogo conta com vários veículos licenciados como o Audi R8, BMW M6 e o Lexus IS-F, com opções de customização, sistema de física realista e danos aplicados em tempo real.
FICHA TÉCNICA
Fabricante: EA Vancouver
Lançamento: 18/11/2008
Distribuidora: Electronic Arts
Suporte: Multiplayer
Descrição: Trailer exibido na GC 2008 mostra enredo voltando a ter peso na série.
Mas a empresa parecia já prever a decepção e, antes mesmo do lançamento daquele jogo no ano passado, resolveu investir na idéia de dividir a EA Black Box, responsável pela série, em dois times. Um grupo deixou o desenvolvimento de "Need for Speed ProStreet" em seus momentos finais para criar o jogo a ser lançado este ano, "Need for Speed: Undercover", enquanto a equipe que ficou para trás agora trabalha no projeto de 2009 - e assim as duas partes da Black Box deverão se alternar a cada ano, para contar com um ciclo de 24 meses de produção, em vez dos habituais 12.
"Need for Speed: Undercover", apesar de contar, na prática, com apenas 16 meses de desenvolvimento, resolveu mudar muitos elementos e resgatar outros momentos clássicos da série. O foco volta a ser nas grandes perseguições automobilísticas, inspiradas em filmes como "Carga Explosiva", com alguns momentos exagerados e sem muitas regras, para encarar oponentes e policiais. Retornam até mesmo as seqüências em vídeo, agora estreladas pela atriz e modelo Maggie Q, que começou trabalhando em filmes de ação chineses e foi parar em grandes blockbusters de Hollywood como "Missão: Impossível III" e "Duro de Matar 4.0".
Na trama, Maggie Q interpreta uma agente do FBI que é o contato do jogador, outro agente, que se infiltra no submundo do crime e se torna um motorista profissional para trabalhos sujos. A idéia é justamente utilizar esta trama para justificar uma série de corridas frenéticas, contando com manobras dignas de dublês hollywoodianos e rotas quase impossíveis de serem reproduzidas na vida real, algo com um clima bastante cinematográfico. É a forma de colocar o jogador na pele de um herói dos volantes, algo que fica claro até mesmo no nome do sistema de direção criado para o título, chamado de Heroic Driving System.
O jogo se passa na fictícia cidade de Tri-City Bay, em um ambiente aberto bastante similar ao visto em "Burnout Paradise", o que dá margem para que o jogador aborde as missões que quiser e se adapte rapidamente, já que tem familiaridade com os percursos. A inteligência artificial dos oponentes e dos policiais foi reforçada para tornar as perseguições mais emocionantes, fazendo com que peguem caminhos alternativos, por exemplo, e tenham uma atitude mais agressiva e aberta a surpresas.
Como não poderia faltar, o jogo conta com vários veículos licenciados como o Audi R8, BMW M6 e o Lexus IS-F, com opções de customização, sistema de física realista e danos aplicados em tempo real.
FICHA TÉCNICA
Fabricante: EA Vancouver
Lançamento: 18/11/2008
Distribuidora: Electronic Arts
Suporte: Multiplayer
Descrição: Trailer exibido na GC 2008 mostra enredo voltando a ter peso na série.
Fonte: UOL Jogos
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